sábado, 21 de março de 2015

Passeio ao MAR (Museu de Arte do Rio)

Vejam as fotos do passeio do 8º ano ao MAR (Museu de Arte do Rio). 

Baseados na teoria de Freinet, pedagogo que idealizou esta atividade, a aula passeio é uma proposta de descobertas, voltada para os interesses dos estudantes a partir de uma realidade vivida autêntica. O principal objetivo desta atividade é trazer motivação, ação e vida para a escola, pois, vivendo situações reais,  os alunos podem ampliar conhecimento no campo das investigações, promover uma troca afetiva e ampliar o olhar para uma tomada de consciência de valores sociais importantes para a vida.
O Museu de Arte do Rio, uma das âncoras culturais do Porto Maravilha, é um espaço dedicado à arte e à cultura visual. Inaugurado na comemoração dos 448 anos do Rio de Janeiro, dia 1º de março de 2013, tem 15 mil metros quadrados de construção e oito grandes salas de exposição.









Os alunos puderam visitar a exposição: Do Valongo à Favela: imaginário e periferia

A parte do Rio de Janeiro que corresponde hoje aos bairros da Saúde e da Gamboa pode ser considerada a primeira periferia do Brasil. Ao longo do tempo foi sendo transferida para a região uma série de atribuições indesejáveis para a porção da cidade considerada mais nobre. Com o aumento das atividades portuárias, o carregamento de mercadorias passou do antigo cais próximo ao Largo do Paço (atual Praça XV) para a Prainha (hoje Praça Mauá). Não somente ouro e diamantes escoados de Minas Gerais, como também a carga humana trazida da África, faziam parte desse tráfico de coisas e de gente. Já no século XVIII, o mercado de escravos se estabeleceu próximo dali, na Rua do Valongo, seguido de perto pelo Cemitério dos Pretos Novos. Os chamados “usos sujos” se multiplicavam*.  A prisão do Aljube foi instalada em 1733, perto do trecho onde hoje se entroncam as ruas do Acre e Leandro Martins, enquanto o Hospital da Saúde – para doenças contagiosas – tinha sua localização entre a Rua da Gamboa e o Saco do Alferes, próximo ao Cemitério dos Ingleses. Volta e meia, a Forca Pública era armada na Prainha e os condenados levados à Igreja de Santa Rita para receber as últimas consolações.









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