domingo, 15 de abril de 2012

História do Patrono de nossa Escola

No dia 17 de abril nossa Escola fará 38 anos. Veja abaixo um pouco da história de nosso patrono...


José Vicente Faria Lima


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.





José Vicente de Faria Lima (Rio de Janeiro, 7 de outubro de 1909 — Rio de Janeiro, 
4 de setembro de 1969) foi um militar e político brasileiro.

Com 21 anos de idade iniciou sua carreira na Força Aérea Brasileira (FAB), chegando em 
1958 a Brigadeiro do ar. Antes, no Colégio Militar, já havia mostrado ser um aluno aplicado. 
Na década de 1930, juntamente com Eduardo Gomes e outros, voou muito pelo interior do
país, fazendo as linhas do Correio Aéreo Nacional. Na FAB fez cursos de aviador militar, 
de observador e de engenharia aeronáutica, especializando-se em engenharia na Escola 
Superior de Aeronáutica da França.

Participou da criação do Ministério da Aeronáutica, como assistente técnico do então 
Ministro Salgado Filho. Foi chefe da comissão da Aeronáutica nos Estados Unidos e 
comandante do Campo de Marte. Chamado por Jânio Quadros, assumiu a presidência 
da Vasp. Foi secretário de Viação e Obras Públicas, no governo Jânio Quadros, tendo 
permanecido no cargo durante a gestão Carvalho Pinto com administração exemplar.

Em março de 1965 foi eleito prefeito de São Paulo, promovendo o alargamento e duplicando, 
dentre outras, a rua da Consolação e as avenidas Rebouças, Sumaré, Pacaembu, Cruzeiro 
do Sul, Rio Branco. 
No fim de 1968 ingressou na extinta ARENA. A administração de Faria Lima notabilizou-se 
pelas diversas obras, entre elas a Marginal Tietê, a Marginal Pinheiros, avenidas Sumaré, 
Radial Leste, Vinte e Três de Maio, Rubem Berta, além de obras nas áreas de saúde, 
educação, bem-estar social etc. Foi durante este período que o serviço de bondes foi extinto
em São Paulo, em 1967. Faria Lima começou as obras do Metrô de São Paulo projetado 
por Ademar de Barros. Entre as obras para a melhoria do trânsito de São Paulo, Faria Lima
começou a construção de uma avenida ligando os bairros de Pinheiros e Itaim Bibi. 
Após a sua morte a avenida, que se chamaria Radial Oeste, recebeu o nome de Avenida 
Brigadeiro Faria Lima em sua homenagem. Outra homenagem post-mortem realizada em
honra ao Brigadeiro Faria Lima foi a cerimônia indígena de despedida, o quarup. 
Os únicos brancos que receberam essa homenagem foram; Faria Lima, Leonardo
Vilas-Boas, Noel Nutels, Cláudio Vilas-Boas, Álvaro Villas Boas e Orlando Vilas-Boas.
Quando era piloto da FAB, o Brigadeiro prestou serviços de transporte à área ocupada desde
1961 pelo Parque do Xingu. O último quarup para um homem branco foi realizado em memória
do sertanista Orlando Villas Boas. Por decisão do cacique Aritana: "Agora não vai ter mais
quarup para branco", disse ele. "Acabou. O Orlando foi o último." 
Era o irmão mais velho do ex-governador do Rio de Janeiro, Almirante Floriano Peixoto Faria Lima.

2 comentários:

  1. Esqueceram de colocar na biografia que esse senhor fez parte da ditadura militar, que derrubou um presidente eleito democraticamente pelo povo brasileiro, e que durante 20 anos atirou o Brasil num regime de terror, entregando nossas riquezas as grandes potências estrangeiras, período em que milhares de brasileiros foram torturados e assassinados por discordarem do regime, num momento que a Comissão da verdade tenta passar o Brasil a limpo, vejo um retrocesso social em se homenagear um colaborador do regime, cujo nome foi dado a escola porque esta foi inaugurada em 1974 no ápice da ditadura.

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    1. Antonio,

      Recebi a sua contribuição e em breve criaremos mais um post informativo.

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