Neste ano de 2012 a equipe da Brigadeiro Faria Lima resolveu homenagear em nossa Festa Junina, o nosso "Rei do Baião", Luiz Gonzaga.
Trabalhando com a pedagogia de projetos criamos o projeto: "Eu vou mostrar para você como se dança o Baião..." - 100 anos de Luiz Gonzaga. Neste projeto trabalhamos a cultura nordestina.
Em nossa pesquisa, fomos parar na Feira de São Cristóvão ou Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas é um pedacinho do Nordeste no Rio de Janeiro. Lá podemos encontrar culinária típica, artesanato, trios e bandas de forró, dança, cantores e poetas populares, repente e literatura de cordel.
UM POUCO DA HISTÓRIA DO NOSSO COMPOSITOR...
Luiz Gonzaga nasceu em Exu, Pernambuco, em 13 de dezembro de 1912. Foi um compositor popular. Aprendeu a ter gosto pela música ouvindo as apresentações de músicos nordestinos em feiras e em festas religiosas. Quando migrou para o sul, fez de tudo um pouco, inclusive tocar em bares de beira de cais. Mas foi exatamente aí que ouviu um cabra lhe dizer para começar a tocar aquelas músicas boas do distante Nordeste. Pensando nisso compôs dois chamegos: “Pés de Serra” e “Vira e Mexe”. Sabendo que o rádio era o melhor vínculo de divulgação musical daquela época (corria o ano de 1941), resolveu participar do concurso de calouros de Ary Barroso onde solou sua música “Vira e Mexe” e ganhou o primeiro prêmio.
No decorrer destes vários anos, Luiz Gonzaga foi simbolizando o que melhor se tem da música nordestina. Ele foi o primeiro músico a assumir a nordestinidade representada pela sanfona e pelo chapéu de couro. Cantou as dores e os amores de um povo que ainda não tinha voz.
Nos seus vários anos de carreira nunca perdeu o prestígio, apesar de ter se distanciado do palco várias vezes. Os modismos e os novos ritmos desviaram a tenção do público, mas o velho Lua nunca teve seu ritmo diminuído. Quando morreu no ano de 1989, o pernambucano tinha uma carreira consolidada e reconhecida. Ganhou o prêmio Shell de Música Popular em 1987 e tocou em Paris em 1985. Seu som agreste atravessou barreiras e foi reconhecido e apreciado por todo o povo e pela mídia. Mesmo tocando sanfona, instrumento tão pouco ilustre. Mesmo se vestindo como nordestino típico (como alguns o descreviam: roupas de bandido de Lampião). Talvez por isso tudo tenha chegado onde chegou. Era a representação da alma de um povo. Era a alma do nordeste cantando sua história. E ele fez isso com simplicidade e dignidade. A música brasileira só tem que agradecer...
É COM GRANDE PRAZER QUE NO DIA 13/07 ENALTECEMOS ESTE GRANDE PERSONAGEM DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA!